quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Ano Novo. Vida Nova.

Hoje, navegando por alguns blogs que adoro tive a ideia de tornar público meus desejos e promessas para o  próximo ano. Nada mais lógico do que fazer isso no penúltimo dia de 2010. Meus planos para o próximo ano já  tão traçados há algum tempo, afinal, ano novo, vida nova! Agora é só esperar 36 horas e começas a colocá-los em prática.

O primeiro deles é cuidar de mim! De todas as maneiras que essa expressão engloba. Vou cuidar do meu corpo. Voltar para a academia e começar a correr de verdade. Promessa n.1: correr 10k na Fila Night Run de Maio!! Também vou cuidar da minha alma. Vou gastar tempo comigo mesmo. Com as coisas que eu gosto. Com livros, filmes e passeios. Vou viajar. Vou cuidar do meu bem estar. Tentar superar os problemas e correr atrás dos sonhos. Além disso, vou estar sempre linda e bem arrumada. Não para impressionar as pessoas, mas para contribuir com a minha auto-estima.

Vou gastar menos $ com coisas supérfluas sem as quais eu viveria sem. Vou aproveitar e juntar $ e gastar com as coisas que me trazem alegria. Pílulas de felicidade consumíveis. Promessa n. 2: viver o presente!!

Além disso, que embora parece pouca coisa não é tão simples de colocar em prática, vou participar do Project 365. O objetivo é tirar uma foto por dia que represente as 24hs daquele dia. Ainda não sei se vou publicar, talvez algumas, mas provavelmente não todas. A ideia é lembrar de cada um dos dias do ano. Será que eu consigo? Promessa n. 3: tirar uma foto por dia que represente aquele dia.

Ah, e apenas para relembrar, depois de um ano sem consumir uma ÚNICA gota de vodka, no próximo dia 1º já poderei saborear novamente as minhas adoradas Absoluts. Promessa n. 4: apreciar a vodka e não beber de montão, embora eu já tenha esse direito.

Well, que 2011 seja um ano pleno de realizações para todos nós!! Chega logo Ano Novo...

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Suspiros de amor

Antes de ontem assisti ao filme 'O amor não tira férias' pela centésima vez e desde então estou pensando neste post. O filme é mais uma comédia romântica com final feliz, assim como tantas outras. No entanto, ele me fez pensar no que está faltando, ou melhor, no que eu estou querendo pra minha vida. Não sei ao certo o porque. Talvez eu esteja mais sensível nos últimos dias. O filme conta a história de duas mulheres que sofreram desilusões amorosas e decidiram mudar de casa, cidade e país. Nas suas 'novas' vidas, elas encontram um novo amor, embora relutem com isso. Well, não foi esse encontro água com açúcar que mexeu comigo.
Jude Law e Cameron Diaz em O amor não tira férias. 
Uma delas conhece um cara que se apaixona completamente por ela e se declara quando percebe que vai perdê-la. Essa mesma personagem, descobre o quanto gosta dele no caminho do aeroporto e volta para encontrá-lo. Foi nessa hora que entendi tudo. O que estava me faltando e com certeza para milhões de pessoas nesse mundo: o amor. Não o amor de mão para filho ou o amor tranquilo e 'morno' entre duas pessoas, mas sim o amor que nos faz suspirar.
O amor que te faz sonhar acordado.Que te fez contar as horas para encontrar a pessoa que lhe despertou esse sentimento. O amor que te faz ficar sem fala. Que faz seu coração bater mais forte. Que faz você se sentir segura com um simples abraço. Que faz você sorrir com a alma com um simples olhar. Isso é amar. Esse é o amor que acredito e que busco em minha vida. É esse suspirar que está me faltando... Não só por alguém, mas por todas as pequenas coisas da vida. Pela vida. É esse suspirar que tem faltado as pessoas, que buscam ser racionais e acabam esquecendo como é viver com paixão. Como é fazer algo que lhe dá muito prazer. Como é esperar por momentos que lhe fazem muito bem. Como é estar ao lado de alguém que lhe ama muito e contribui todos os dias para que você dê ao menos um sorriso verdadeiro, como o de Jude Law na foto. E é nessas horas que devemos nos perguntar: o que me fazia suspirar? Será que ainda consigo suspirar pelas mesmas coisas? E buscar o que nos faz suspirar e só assim teremos certeza de que a vida vale a pena....

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Sonho que se sonha junto...

Depois de um pouco mais de um mês resolvi atualizar o blog devido à um motivo mais que especial: a concretização de um sonho! Mas dessa vez, não foi um sonho meu que se tornou real, mas de uma pessoa bem próxima à mim. Uma amiga casou no último sábado e estar presente nesse momento me fez repensar a vida. É que a história deles mostra que ainda vale a pena sonhar, que as coisas acontecem como devem acontecer e que não adianta tentar enganar o destino, ele dá a volta e no final tudo sai como era para ser. Depois de tanto tempo juntos, tantos percalços, idas e vindas, términos e recomeços, as coisas finalmente se ajeitaram e as peças do quebra cabeça se encaixaram. É lindo ver um casal que batalhou tanto por um relacionamento ver seus sonhos concretizados. E é nesse hora, nesse pequeno instante que cai a ficha e que nos lembramos que realmente vale a pena sonhar e que amar é a melhor coisa da vida... E que construir sonhos com quem se ama e juntar as duas melhores coisas da vida pode ser perfeito! Vou sonhar, vou amar, vou viver e quem sabe um dia o destino não se encarrega de mim...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Amyr Klink incentiva, pira, borbulha....

No começo desse ano um amigo estava lendo um livro que tinha me dado de presente e disse que o livro não estava fazendo bem para a cabeça dele. Confesso que imaginei o que ele queria dizer com isso por conhecê-lo, mas não conseguia me imaginar sentindo isso. Até que no início de outubro terminei de ler o livro Mar Sem Fim do Amyr Klink. Nossa, entendi perfeitamente o que ele quis dizer quando anunciou que o livro No Ar Rarefeito não estava fazendo muito bem para ele. Well, Amyr não me fez bem. Ou melhor, me fez muitoooo bem!!! Me incentivou, me fez pirar e minha mente começou a borbulhar. Dois dias depois sentei no computador sozinha em casa e comecei a planejar minha próxima viagem. Talvez não a próxima a ser realizada, mas com certeza uma das próximas. Nunca pensei em viajar sozinha a não ser que fosse para estudar ou algo assim, mas não sei o porque, talvez tenha sido o livro do Amyr, ao montar o roteiro de viagem para o cone sul idealizei a viagem sozinha. Pegar ônibus sozinha e trocar ideia com a pessoa do lado. Dormir no hostels e conhecer a galera do quarto. E muito mais do que isso, me conhecer melhor. Identificar meus desejos, meus princípios, meus gostos nas maiores adversidades, sejam elas a tristeza, a saudade, a solidão ou o cansaço. Quem sabe em 2011 eu não viajo em busca de mim mesma acompanhada de meus pensamentos e do exemplo do Amyr?

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Tem dias que nem eu me aguento - hoje

Estou naqueles dias em que nada e tudo me irrita. É engraçado como podemos mudar de humor em meio segundo. Se algo sai errado, pronto, já começamos a soltar fogo pelas ventas. Se algo dá certo, ótimo, dá vontade de contar pra todo mundo. Se alguém te diz uma palavra que você gostaria de ouvir, mas em um contexto em que sabe que não pode acreditar. Ótimo, já estragou seu dia. Era melhor que tivesse ficado calado. Se cinco segundos depois essa mesma pessoa te diz uma verdade que você não gosta. Pronto, você se pergunta porque ainda está conversando com ela e dando trela. Mas aí passam cinco segundos e essa mesma pessoa vem com outra palavra que você adorou ouvir e adoraria que fosse extremamente verdadeira e o que acontece? Surge a esperança. Aquela mesma que você tem tentado esconder nos últimos dias. Aquele sentimento que te invade e te faz acreditar que tudo vai dar certo. Mas o que acontece, você não está bem e começa a dizer a si mesma o quanto é idiota. E assim vai o dia todo até que chega a hora de dormir e você pensa, 'tomara que amanhã seja melhor' e espera que acorde um pouquinho menos chata. Menos chata com você mesmo. Menos crítica. Well, não sei se isso é muito coisa de mulher ou se homem também tem esse rompantes de não sei o que eu quero. Quero tudo e no segundo seguinte não quero nada. Sei que eu tenho disso e que tem vezes que esses dias são tão intensos, que essas oscilações são tão frequentes e as sensações tão extremas que costumo brincar que 'tem dias que nem eu me aguento'... Não é uma mentira, mas fique tranquilo, não costumo descontar nas pessoas ao meu redor. Ao menos tento... ;)

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Os extremos de uma eleição

É impressionante como as pessoas se revelam quando o assunto é política. No dia a dia você até acha que elas são tranquilas, atpe que um assunto sério, porém tratado com tanta banalidade por parte dos nossos políticos, faz com que as pessoas se revoltem e às vezes até façam confusão. Isso sem falar da mistura que fazem da política com outras inúmeras coisas. É claro que todas as pessoas não desejam eleger o mesmo candidato, se fosse assim não seria necessário uma eleição e nem seria uma democracia. E não me vem com essa que o X é candidato de pobre e o Y é da elite. Todos são candidatos à um cargo na política brasileira e todos estão sendo avaliados pelos pobres, ricos e também pelos milionários. Claro que alguns candidatos se identificam mais com uma classe ou outra, mas eles se preocupam com toda a sociedade de um país - ao menos deveriam! Até mesmo porque todos eles ganham votam de todas as classes sociais, nem que seham raros. Well, quem é quem, quem vota em que partido não interessa muito. Até mesmo porque, como diz uma frase célebre de autoria desconhecida (para mim): "política, religião e futebol não se discutem". É isso mesmo! Toda vez que algumas pessoas começam a falar sobre um desses assuntos sai uma disussão homérica. Para que isso não ocorra sempre, muitas já aprenderam a resguardar sua opinião, mesmo que discordem de alguém que insiste em dizer em alto e bom tom que fulano é muito melhor que o ciclano. Na eleição 2010 ouvimos/lemos várias vezes, pessoas falando que não desejavam a ditadura vermelha, mas em momento algum essas mesmas pessoas disseram que não desejam um palhaço no congresso, o que ao meu ver é muito mais grave, visto que este talvez seja inclusive analfabeto. Engraçado, que muitas vezes as pessoas se exaltam tanto com o assunto, em especial quando seu candidato está perdendo, que acabam misturando até política com religião. Coitado do cara lá de cima. Ele não tem nada a ver com as escolhas, boas ou burras, que fazemos aqui na Terra. Mais do que isso, as pessoas se preocupam tanto com o futuro, reclamam tanto e muitas vezes nem exercem seu direito de cidadão: escolher os governantes de seu País. Bem, parece ideologia, ou qualquer coisa que o valha, mas cada um precisa fazer a sua parte e buscar o que acredita ser melhor... e que no fim pese a democracia, SEMPRE! Ah, e só um conselho, não precisa desejar a morte de ninguém, apenas vá até uma urna e faça valer seu direito, pois de grão em grão se faz um deserto... e quem sabe o seu candidato não precisava de poucos votos para ganhar a disputa? Quem sabe...

domingo, 19 de setembro de 2010

O negócio chamado sustentabilidade

No último post falei sobre a minha tristeza, talvez até decepção, em desistir de viajar para o Canadá para que meu irmão fosse em meu lugar. Confesso que já me acostumei com a ideia e apenas para mantê-los atualizado, ele vai viajar. Espero ao menos que aproveite tanto quanto eu iria aproveitar!

Hoje vou falar de algo não tão recente como a oportunidade de viagem, mas que também não deixa de ser um dilema para mim. Estou fazendo a monografia da especialização e tenho gasto horas e horas dos meus finais de semana em meio a livros e sites sobre sustentabilidade, redes sociais, agenda setting e kit kat. Você deve estar se perguntando qual a relação de tudo isso. Eu mesma muitas vezes me perguntei se havia uma congruência entre todos esses temas, mas a cada dia que passa acredito que estou me aproximando do emaranhado perfeito deles. Há quase um ano trabalhando em cima dessa monografia, para ser sincera, efetivamente há apenas quatro meses, acabei de ler todos os livros, artigos e sites necessários sobre eles. Agora é só estruturar o trabalho, ou melhor, só aprimorar o pré-projeto, que embora tenha sofrido inúmera modificações dos assuntos correlatos e dos cases que seriam analisados, continua com o mesmo objetivo: "O negócio chamado sustentabilidade. Um estudo de caso sobre o uso errôneo do conceito de sustentabilidade". Talvez agora você tenha ficado um pouco mais confuso, ou talvez não tenha conseguido visualizar o título e todos os temas acima elencados, mas não se preocupe, eu mesma demorei alguns meses para ver a união concreta e perfeita deles. Prometo que conforme a mono (já vieri intima dela!) for ficando mais redondinha venho atualizá-los e explicar melhor essas junções. E agora deixa eu voltar para a Raquel Recuero...

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Viajar ou não, eis a questão!

Domingo recebi uma proposta/oportunidade de viajar novamente ao Canadá para estudar, assim como já fiz há dois anos. Confesso que me empolguei, mas com os passeios que poderia fazer lá do que com o curso em si, afinal a proposta era para Toronto, o lado leste do Canadá que não tive a oportunidade de conhecer, além do aeroporto, visto que morei na Beautiful British Columbia (Vancouver). Porém, conversando com a minha mãe, acabamos chegando a conclusão que esta seria uma oportunidade para o meu irmão. Então, eu passaria à ele esta oportunidade e não iria mais. Liguei para ele e comentei da viagem e ofereci à ele. Além disso, tentei convencê-lo a aproveitar esta oportunidade, afinal, existem oportunidades na vida que são únicas. Logo depois tive uma sensação de perda, afinal já havia inclusive programado conhecer as cidades canadenses Montreal, Quebec, Ottawa e a maravilhosa e provavelmente inesquecível, New York! Mas tudo bem, melhor assim, perco a oportunidade e contenho minha vontade e rodinha grudada no pé, continuou juntando grana para outro sonho e meu irmão realiza algo semelhante ao que eu tive a oportunidade de viver e ainda, de quebra, aprende inglês. Well, acho que é normal esta sensação de perda quando você planeja algo que não acontece ou algo que você queria tanto e 'doa' para outra pessoa... mas embora tenha feito isso com o coração na mão, foi de coração aberto que o fiz para a peste mais querida deste mundo, o meu irmão!! Lov ya...

sábado, 11 de setembro de 2010

Sonhos: a base da construção

Em plena sexta-feira à noite estou em casa ouvindo música, novamente, e uma delas me chamou atenção e trouxe recordações: Imagine, dos Beatles. Uma frase dessa música me lembra muito o comercial de uma instituição bancária que convida todos a se juntarem para imaginar; imaginar necessidades futuras de seus clientes, e depois se autointitula sonhadora e convida todos a se juntarem à ela. Não estou dizendo que o comercial é bom, muito mesmo analisando a credibilidade dessa instituição, porém, ao menos para mim, eles conseguiram o que normalmente se deseja com um comercial: ser lembrado. Não, eu não sou uma pessoa de pouco conhecimento que não faz a menor ideia de quem são os autores dessa música ou quão importante eles foram e são até hoje, porém o comercial talvez tenha sido, para mim, a personificação do sentimento que esta música me traz. O momento em que mostra o teatro lotado de pessoas abraçadas cantando felizes e convidando os demais para se juntarem à eles, well, é exatamente isso que a música me passa. Não se juntar ao banco, claro, mas se juntar à uma causa, uma luta, em busca de um bem maior para a sociedade: a igualdade social e racial. Podemos, e devemos, nos unir por muitas outras coisas, mas a busca pela igualdade traz intrínseca o respeito pelo próximo, a preocupação com a sociedade e não apenas com seu próprio umbigo. Traz a busca pela igualdade de direitos e deveres para todos os cidadãos visando uma sociedade melhor para todos nós. Você pode dizer que eu sou uma sonhadora, mas e daí? O mundo é feito de sonhadores! Faço minha parte, ou ao menos busco fazê-la diariamente, e mais do que isso, procuro refletir diariamente o que mais posso fazer para contribuir com um mundo melhor. Pode parecer loucura, ou sonho mesmo, mas acredito (de verdade!) que se cada um fizer a sua parte o mundo vai ser um lugar muito melhor para se viver. E naõ estou falando apenas de meio ambiente e aquecimento global, mas sim de todas as pequenas atitudes que cada ser humano pode, e deveria ter, diariamente. Talvez seja por toda essa sensação de igualdade, paz e união que esta é a música que eu mais gosto de tocar ao piano.

You may say, I'm a dreamer. But I'm not the only one... (ainda bem!)

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Os problemas se derretem como bala de limão... I believe!

A música representa inúmeros momentos importantes da minha vida e eu não podia deixar de fazer um post sobre uma que mexeu muito comigo hoje. Há tempos não me emocionava com algo que vi na TV como me emocionei com o episódio de GLEE de hoje - o último da primeira temporada. Não sei se estou emotiva demais ou se o episódio tinha tudo a ver comigo e com meus sentimentos mais restritos, só sei que me emocionou - e muito. O torneio regional mexeu muito com todos os participantes do clube do coral que tinham certeza de que perderiam o campeonato, mas o professor os incentivou por meio da música, como tudo o que acontece em GLEE. E diferente do que pode parecer, a série não tem nada a ver com as séries inocentes de high school. A tradicional música Don't Stop Believin', assim como as músicas do coral adversário mexeram muito comigo, mas o final da série com Somewhere Over the Rainbow até me fez chorar perdida em meio a inúmeras lembranças. O mais engraçado é que comentei hoje que a minha vida era feita de músicas e que as músicas marcavam os momentos mais felizes e os mais tristes da minha vida. Well, don't stop believin' and...

Somewhere over the rainbow
Blue birds fly
And the dreams
That you've dreamed of
Really do come true
(...)
Someday
I'll wish upon a star
And wake up
Where the clouds are far
Behind me
Where troubles melts
Like lemon drops
Away above the chimney tops
That's where you'll find me

Just dream and they will come true... I believe!!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Sociedade de lata

Hoje recebi um poema (abaixo) lindo e triste, como a maioria deles, que me deu vontade de escrever um post. Quando somos crianças e adolescentes o mundo parece tão simples e as coisas se resumem a quero, não quero, pode e não pode. Com o tempo a vida se torna mais complicada ou nossa visão sobre ela se modifica. Não sei ao certo qual é, mas sei que as pessoas se tornam mais rígidas conformem amadurecem, provavelmente devido ao sofrimento passado em alguns momentos da vida. Isso nos torna mais ariscos e menos crentes nas coisas, nas pessoas e em suas palavras. Muitas vezes me pego pensando porque as relações não podem ser como eram quando éramos adolescente, quando a gente não se importava com regras e determinadas características dos outros; quando queríamos apenas estar próximos às pessoas que nos faziam bem. Naquela época os relacionamentos eram aparentemente mais ingênuos, porém sem dúvida nenhuma mais sinceros e verdadeiros. Além do mais, não lidávamos com medos, angústias e expectativas nossas e das outras pessoas. Ainda éramos puros. E como era bom ser assim! Hoje construímos expectativas nos relacionamentos, relutando contra nossos medos e torcendo para que as frustrações não sejam avassaladora ao ponto de destruir um castelo de sonhos construído diariamente com muito suor de uma luta travada contra si mesmo - desejos X medos. E a síndrome de peter pan continua imperando em meu ser. Ou seria apenas saudosismo de um tempo em que era mais fácil viver?

"Eu sei que às vezes a sinceridade pode ferir,
Mas ela jamais causará estrago maior que a falsidade.

Eu já percorri a beira dos mais profundos abismos
Sob as trevas mais densas que já pude imaginar
Tentando encontrar uma face que não vestisse essa máscara;
Querendo mergulhar na doçura de um olhar sem medo de me afogar.

Às vezes, acho que sou o ser mais exigente do mundo,
Mas acho que isso não é querer demais.
Eu só espero das pessoas um pouco de honestidade e bom senso.

Meu coração está cansado de ser partido em mil pedaços
Tentando sentir algo mais que toda essa superficialidade mundana,
Onde nossos sonhos mais bonitos não passam de castelos de areia
Que sempre se dissolvem na próxima onda". (autor desconhecido)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Desejo realizado!

É impresionante a sensação quando realizamos um desejo. É quase inexplicável, ou melhor, é inexplicável, pois a única explicação da sensação de se realizar um desejo é dizer "lembra quando você realizou algo que sonhava há tempos? Então, a sensação é esta". Sexta-feira (cinco dias atrás) realizei um grande desejo. Na verdade talvez nem eu soubesse que ele era tão grande assim, mas desde que me conheço por gente, para ser mais exata, desde os meus 12 anos que sonho em fazer uma tatuagem. Durante muito tempo o desenho era preto com sombreado; um beija flor com uma rosa. Mas minha mãe não suportava nem ouvir a ideia da tatuagem e vivia dizendo que eu só faria quando fosse maior de idade. Well, tenho que agradecer à ela, pois com certeza me arrependeria se a tivesse feito. Anos depois vi uma parecida e não gostei. Então guardei o sonho bem guardadinho, em um cantinho quentinho para que ele adormecesse... Apenas um cochilo de Bela Adormecida, não um sono profundo de Branca de Neve. E um dia, essa Bela Adormecida acordou de seu sonho e eu voltei a pensar na tatuagem, mas esta já havia se transformado em uma joaninha. Uma paixão antiga... O sonho veio amadurecendo, o desenho foi escolhido, o lugar também, mas ainda faltava a coragem. Pra ser sincera, acho que o que faltava mesmo era a certeza. A joaninha se espalhou... e acabou virando três joaninhas... pequenas, delicadas e lindas.. quase em tamanho real (como eu expliquei para o tatuador). Na sexta-feira, depois de tanto tempo fiz a tão sonhada tatto, que ficou exatamente como eu queria. Sei que ainda está cicatrizando, descascando e tudo mais, mas adorei!! Adorei a sensação de angústia e ansiedade esperando a chegada do dia marcado no estúdio. Adorei a sensação de sou livre e faço o que eu quero. Adorei a sensação de mais um desejo realizado. Um desejo só meu e que só dependia de mim! É boa demais essa sensação... tão boa que tem gostinho de quero mais...

domingo, 18 de julho de 2010

Memórias e sonhos na noite paulistana

Ontem a noite sai com uns amigos em dois lugares que nunca tinha ido - Skye e Clube @. Confesso que sempre tive muita vontade de conhecer o Skye, visto a famosa vista que se tem da cidade de São Paulo. De preferência quando esta visita acontece a noite. Sou apaixonada por luzes e prédios, tanto que vira e mexe vou ao terraço do meu prédio para analisar a noite paulistana e pensar na vida. O lugar é lindo, cheio de gente bonita e bem arrumada. Pessoas de todas as idades que estão lá para jantar ou apenas para beber e trocar ideia. Depois de algumas horinhas no Skye fomos para o Clube @. Conhecida pelo público diferenciado, a balada do Amauri Júnior concentra pessoas de todas as idades. E quando digo de todas as idades imagine TODAS as idades. Pessoas de 20 a 70 anos se divertiam na pista de dança da casa noturna que fica no Complexo Sheraton WTC. A banda toca músicas antigas que me fizeram lembrar os bailes de Osvaldo Cruz, onde a pista de dança fica repleta de pessoas dançando desde bolero à anos 80. Depois vem o DJ com as músicas que qualquer baladinha toca - os hits do momento. E se você acha que as pessoas mais velhas sairam da pista ou foram embora, está completamente enganado! A vivacidade e energia deles nos surpreendeu! Uma noite diferente e divertida. Cheia de memórias e sonhos.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Filmografias apaixonantes

No último post comentei sobre o meu fascínio por viajar. Hoje conversando com um amigo redescobri uma paixão latente... os filmes. Sempre gostei muito de filmes e livros e quando tenho tempo vago é neles que me refugio, mas hoje, conversando sobre cinema e suas obras primas me dei conta do quanto gosto de filme. Do quanto aprecio um bom filme - desde um hollywoodiano até um cult iraniano. Do quanto a simples ideia de ver um filme me maravilha. Fui ao cinema ver Sherek-para sempre. Um bom filme, porém não tão engraçado quanto os anteriores. Como é o último da série, acredito eu devido ao nome - para sempre -, a produção acabou buscando um lado mais romântico para a obra, que continua engraçada, embora menos. Tudo acontece quando o Sherek, incomodado com seus filhos, amigos e esposa deseja voltar a ser ogro por um dia e assina um acordo. O problema é que neste acordo, onde ele troca um dia por outro, o personagem acaba trocando o dia em que nasceu e portanto, não existindo. Muitas coisas são diferentes, já que não houve 'o beijo de amor verdadeiro' que libertou a princesa Fiona. Mudanças interessantes que nos fazem perceber o valor existente na mensagem do filme. Vale a pena conferir! E tudo isso me fez pensar no quanto as pessoas não se preocupam com a mensagem subliminar que existem nos filmes. Não no Sherek, é claro, onde fica muito evidente a sensação de muitas vezes não darmos valor ao que temos. Porém em filmes como Guerra ao Terror, ganhador do Oscar 2010 e crítica de inúmeras pessoas. Well, mais aí já é assunto para um próximo post. O que importa hoje é a paixão por bons filmes.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Fascínio por viajar

Lá venho eu novamente super atrasada atualizar o blog. Prometo, e dessa vez prometo MESMO, que vou atualizar mais vezes por semana. Incrível como existe UMA coisa que me faz ficar alegre. Claro que não existe apenas uma, mas dentre tantas que me fazem sorrir, uma em especial me faz ficar empolgada. Quem me conhece bem sabe exatamente a resposta. VIAJAR! Nada neste mundo me deixa tão feliz quanto viajar. Engraçado, por que nem sempre viajo. Se bem que de uns tempos pra cá tenho buscando mais isso. Acho que depois do Canadá peguei gosto por viajar e passei a priorizar isso. Não só priorizar, mas também canalizar minhas energias e economias para isso. Nesta empreitada já fui para Torres/RS (pela milésima vez), Buenos Aires (querido)/Argentina, Florianópolis/SC (again), Piçarras/SC e Foz do Iguaçu/PR (linda). Isso sem contar as inúmeras vezes que pego o carro para ir à remota Osvaldo Cruz/SP. Ok, nem são tantas viagens. Mas a questão nem é essa exatamente. Como disse, canalizo todas as minhas energias e economias para o tema viagem e quando vejo lá estou eu olhando o decolar para conferir os preços de passagem para um lugar onde desejo muito ir. Dias depois estou eu lá no decolar olhando o preço das passagens para outro destino. O meu vício mesmo é viajar. Já sei qual será meu próximo destino, o melhor, o próximo que desejo ir, pois já tenho viagem marcada para Vitória/ES. Se alguém advinhar ganha uma Coca! Embora ainda não sem, meu próximo destino é a Colômbia. Há tempos venho sonhando com a cidade de Cartagena e de quebra, vou conhecer Bogotá. Pretendo fazer um tour por toda a América do Sul e isso inclui, e muito, o Brasil. Conheço muitos lugares no meu País, e posso dizer que perto da maioria das pessoas, realmente conheço. Porém, ainda tenho inúmeros picos para desvendar. Acho que viajar ou a simples ideia de viajar é o que me move. Preciso pensar mais sobre isto... Ou melhor, preciso pensar mais sobre em algum outro lugar do mundo que não o meu quarto. Aliás, qual a próxima parada?

terça-feira, 8 de junho de 2010

Projeto três países

Lá venho eu atualizar meu blog que estava entregue às moscas com mais uma das minha experiências. No feriado do Corpus Christi fui para Foz do Iguaçu/PR. A ideia inicial da viagem era conhecer as Cataratas, Itaipu e jantar cada dia em um país, tudo isso a low cost, portanto, acampando. Partimos na quarta-feira a noite e como o caminho é longo, 1046 km, dormimos em Maringá. No dia seguinte aproveitamos para conhecer a Catedral da cidade e seguir viagem. Chegamos em Foz no fim do dia e fomos procurar um camping, mas estava chovendo e muito frio e a preguiça nos fez resolver gastar um pouquinho mais e optamos por uma pousada. Valeu a pena, pois os demais dias estavam tão frios ou mais. Depois de instalados fomos cumprir a primeira parte do nosso projeto - jantar no Paraguai. Deu tudo certo, comemos bem, gastamos muito pouco e ainda de quebra descobri o maravilhoso sabor do Sundae de Dulce de Leche com Relleno de Dulce de Leche do Mc Donald. No dia seguinte um passeio às Cataratas pelo lado Argentino chegando até a Garganta do Diabo - onde se pode conhecer a força da natureza - um jantar no país para cumprir a segunda etapa do projeto e uma visista a tríplice fronteira - onde se pode ver o Brasil, o Paraguai e a Argentina. Uma bela vista! Último dia na cidade e ainda tínhamos muito para conhecer no Brasil. Visitamos as Cataratas pelo lado Brasileiro - onde se vê a beleza da natureza. Depois fomos à Itaipu com direito a soneca durante o vídeo, visita na turbina e a vista do vertedouro - aberto apenas 10% do ano - e a atração da Iluminação da Barragem - bonita, mas curta e até um pouco sem graça. E depois de passar tanto frio, fomos cumprir a terceira parte do projeto - jantar no Brasil -, e nos deliciar com sopas e fondues. Posso dizer que este pequeno feriado foi muito bem aproveitado!! Conheci lugares lindos, fiz uma das coisas que mais gosto de fazer - viajar - e de quebra com uma ótima companhia. E que venha a próxima viagem...

segunda-feira, 10 de maio de 2010

A primeira a gente nunca esquece

Ontem me aventurei em uma corrida. Posso dizer que foi mais divertido do que eu supunha. Quando um amigo me convidou para correr fiquei animada e decidi voltar a treinar para poder correr, no entanto não consegui ir à academia nas semanas seguintes e desisti de participar. Achava que não daria conta de correr os 5k sem treinar e abandonei o desejo de participar. O que era mais interessante na proposta é que a corrida seria a noite, portanto não seria debaixo de um sol escaldante, o que por muitas vezes me incomodou só de imaginar. Por acaso do destino a prova era bem no final de semana em que caiu o dia das mães e o amigo que havia me convidado tinha se inscrito, mas decidiu ir para o interior visitar a mãe dele. Eu não iria, já tinha decidido que ficaria em São Paulo estudando e descansando. Quis o destino que quando ele cogitou a possibilidade de viajar no final de semana da corrida eu estivesse perto e sugeri correr no lugar dele. Bem, ele foi visitar sua mãe e eu fui correr. Confesso que durante o sábado inteiro pensei mil vezes em desistir. Me perguntei mil vezes se daria conta. Além do mais, a previsão do tempo era de chuva. Mesmo depois de mil horas gastas na dúvida vou ou não vou, decidi ir. Ao chegar ao Sambódromo caia uma chuva daquelas que te fazem ficar mais tempo no trabalho para não se molhar e ficamos (eu e uns amigos) decidindo se íamos ou não correr. Até que a pessoa que vos fala chegou a conclusão que já que havíamos ido até a zona norte, o melhor a fazer era correr. E lá fomos nós... A chuva nos encharcou antes mesmo de chegarmos na largada, quase congelamos, mas demos início aos 5k. Nos primeiro minutos a chuva deu uma tregua. Algumas pessoas passavam por mim voando enquanto outras ficavam para trás. Corri, corri, corri, no meu ritmo, mas corri. Até o momento em que vejo a placa de 3k. Comecei a caminhar e minha perna passou a estrelar a cada passo. Uma dor infernal que me irritou, mas eu não podia desistir. Tentei correr, mas não conseguia. Cada passo que eu dava sentia o impacto no osso. Mas a vontade era grande. Então me esforcei e depois de algumas tentativas desencanei da dor e corri. Até que terminei a prova. E ainda consegui concluir no tempo exato que eu havia calculado, mesmo depois de tanto tempo sem treinar e com a dor para atrapalhar. Depois dessa aventura de baixo de chuva posso dizer que correr realmente vicia e que eu particularmente gostei da brincadeira... Pode ter certeza que estarei em outras!!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Entornos do home office

Quando pensamos no caos de São Paulo e nos problemas de trânsito diário, muitas pessoas cogitam a possibilidade do home office. Confesso que já trabalhei algumas vezes em home office e posso afirmar que é preciso disciplina. No entanto, ao analisar a possibilidade e as necessidades para tarabalharmos em casa me fez voltar a um sistema que sempre me incomodou - o de meritocracia. Não sei ao certo porque, acho que sempre tive uma ideia sobre esse sistema por meio do que meus pais, em especial minha mãe, falavam. Ambos bancários, sempre me diziam que as metas da agência eram maiores do que se podia cumprir, o que complicava a bonificação e até mesmo o reconhecimento de seu trabalho. Ao ler alguns artigos sobre home office o conceito de meritocracia começou a fazer um pouco mais de sentido na minha mente. Primeiro acredito que as empresas que trabalham por meio da meritocracia, mas que realmente se importam com seus funcionários sabem administrar bem este sistema e estabelecer metas condizentes com o local em que atuam, a função de cada indivíduo e até mesmo o faturamento normal da empresa. Voltando ao home office me pergunto se é possível oferecer isso aos seus funcionários e ter a certeza de que eles realmente estarão trabalhando? É exatamente nesse contexto que se insere a meritocracia e que o conceito passa a fazer sentido para mim. Atingir suas metas, mesmo trabalhando de casa, é uma forma de mostrar à empresa que você está realmente trabalhando. Além disso, é possível que muitas pessoas acabem trazendo resultados melhores para empresa a partir do momento que trabalham em home office. Isso porque além de não ter um horário rígido para trabalhar, a situação se torna mais prazerosa, a pessoa não se perde tempo no trânsito e ainda tem mais contato com a família, só para citar alguns fatores. Isso são aspectos para se pensar, no entanto o conceito de meritocracia no sistema home ofice faz sentido para mim. E por enquato, só nele.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

"Pesquisa pessoal" de Opinião

O BBB 10 bateu todos os recordes de votação dos BBB que são realizadas mundo a fora. O Bial se disse orgulhoso com isso, mas eu tenho vergonha. Vergonha por o brasileiro não ter nada melhor para fazer e perder tempo assistindo, e pior, votando, em um programa como este. Vergonha maior ainda pelo BBB já estar na décima edição e as pessoas continuarem perdendo tempo com um programa que incentiva o voyerismo e não tem mais graça nenhuma, pois todos os participantes estão jogando, e não mais se divertindo e deixando as coisas acontecerem - como era no começo. Ontem a noite constatei de perto o porque o BBB tem uma audiência tão alta. No supermercado, tinha uma mulher na fila do caixa ao lado, daquelas que não param de falar um segundo, que só falava do BBB e de outras coisas que acontecem no Brasil. Nessas horas é que temos a real noção - não por meio de pesquisas, mas por meio de uma constatação pessoal - o quanto falta informação para a população brasileira. Não apenas pelas pessoas como esta mulher discutirem o BBB 10, mas por outras coisas sobre a política, a economia e até mesmo acontecimentos que nada tem a ver com isso. A questão não são só os assuntos que são discutidos, mas a maneira como o são. Os comentários dela me levaram a perceber a falta de informação sobre os acontecimentos atuais do Brasil e pior, essas pessoas tecem comentários e impressões sem saber da história completa e acabam influenciando outras pessoas que sabem menos que elas sobre o assunto. É dessa maneira que é formada a Opinião Pública brasileira. É claro que existem pessoas muito bem informadas e que discordam da moça do mercado, mas a questão é que ela faz parte da maior parcela da população, o que leva ao maior percentual de opiniões na formação da Opinião Pública. É por essas e outras que o BBB Brasil teve o maior número de votos dentre todos os BBBs do mundo.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Retratos da vida real

É incrível a capacidade que os roteiristas e produtores de cinema têm de se superar a cada filme. Depois de um final de semana mergulhada em filmes - desde uns meio antigos até uma estreia recente no cinema - é identificável a maneira que eles têm de trazer à tona a vida real. Seja por meio de um desenho ou personagens 'reais', os filmes mostram acontecimentos atuais ou previsões futuras. Para situar, assisti 'Wall-E' - um desenho que fala sobre a enorme poluição existente na Terra a ponto das pessoas se mudarem para outra galáxia. Já o filme 'Cadê os Morgan?' trata de um casal recém separado que é obrigado a ficar junto por uma semana e redescobre o amor existente entre eles. 'O amor não tira férias' - outro filme do final de semana - fala das dores de amor, da vontade imensa de sumir para esquecer os problemas, e da redescoberta de nós mesmos. Por falar em dores de amor, a peça 'Dores de Amores' que está em cartaz no Teatro Imprensa foi mais um dos programas culturais do final de semana. Nela são retratados os problemas de um casal recém-casado por meio de uma sátira e inversão dos 'papéis' sociais do homem e da mulher. Tanto os filmes quanto a peça de teatro nos levam a um encantamento e identificação. Não sei ao certo o que leva as pessoas - não os críticos de cinema - a gostarem ou não de filmes, mas costumo gostar de histórias bem amarradas, emotivas e que normalmente me levam a uma identificação ou reflexão. Por falar em reflexão, o filme 'Um sonho Possível' é ótimo para isso - ainda mais sendo um filme baseado em fatos reais. O exemplo de vida dado pela personagem da atriz Sandra Bullock é algo a ser pensado e colocado em prática. Pessoas como ela são raras e deveríamos refletir o que fazemos de bom para o próximo e para o nosso planeta; o que fazemos da nossa vida. Acho que é para isso que os filmes devem servir - não apenas para nos distrair, mas também para criar uma reflexão; fazer-nos pensar.

terça-feira, 16 de março de 2010

Buscando um lugar ao sol

Para quem não sabe sou jornalista e já entrevistei inúmeras pessoas, no entanto acredito que nenhuma entrevista tenha sido tão gratificante quanto à de hoje. Conversei com duas cervejeiras para fazer uma matéria sobre o crescimento das mulheres em um mercado que até pouco tempo era essencialmente masculino - o universo das cervejas. Confesso que foi uma das entrevistas mais produtivas e interessantes que já realizei e consigo inclusive visualizar a matéria. A ideia era falar sobre as dificuldades para ingressar neste mercado e como elas lidavam com a situação de gerenciar milhões de homens, mas acabei aprendendo e percebendo outros aspectos dessa profissão. Embora as mulheres estejam se inserindo no mercado de trabalho, elas ainda enfrentam inúmeros problemas. Existem estatísticas que dizem que as mulheres estudam durante maior tempo que os homens, no entanto ainda ganham bem menos que eles quando ocupam o mesmo cargo. Existem ainda, estatísticas que dizem que muitas mulheres quando atingem um cargo muito alto, acabam abrindo mão do lado pessoal - ser esposa e mãe. Eu nunca concordei com isto, sempre fui adepta do lado pessoal e profissional juntos. Acho que as mulheres precisam realmente se dedicar à profissão, precisam se inserir no mercado de trabalho e ser independente financeiramente, mas nunca concordei com o desistir de investir em um relacionamento, muito menos desistir da maternidade. Foi bom perceber que existem outras pessoas que pensam da mesma maneira; pessoas que inclusive lutam por isso. No entanto, foi triste imaginar que talvez muitas mulheres desistam da maternidade por não terem condições de trabalho que as auxiliem nessa empreitada, como por exemplo, uma simples creche na empresa. Isso facilitaria muito o compartilhamento da realização profissional e materna de uma mulher. É, as mulheres começaram de mancinho se libertando dos homens, entraram no mercado de trabalho, vem se tornando maioria neste mesmo mercado, estudam mais para serem reconhecidas, no entanto ainda tem salários menores e ausência de condições de trabalho. Infelizmente ainda há muito para conquistar. Há muito para lutar.

quarta-feira, 3 de março de 2010

A primeira vez...

Há muito tempo venho querendo criar um blog. Nunca soube ao certo o porquê e nem para quê, mas sempre tive esse desejo remoto. Ontem, em um impulso repentino, crie-o. Passei horas arrumando as cores, pensando no título e subtítulo, no endereço e na descrição de quem sou. Depois comecei a pensar no que escreveria para iniciar o meu tão sonhado blog. Pensei, pensei, pensei, e não encontrei nada que valesse o primeiro post. Não sei, alguma coisa me chamou muito a atenção ontem ao ponto de reavivar meu sonho e me fazer colocá-lo em prática, mas passei tanto tempo me preocupando com as cores e demais detalhes estéticos que depois não consegui lembrar o que era. Hoje me debrucei sobre páginas de notícias, twitter, entre outras fontes de informação e novamente não consegui encontrar um assunto que fosse digno do primeiro post. Nada que me encantasse ou me angustiasse - como diz o subtítulo do blog. E mais uma vez desisti de escrever. De repente, em um impulso súbito, me veio a ideia de dedicar as primeiras palavras deste blog à esta explicação (desabafo, talvez). Não é exatamente um conto, mas algo que me incomodou por algumas boas horas: "O que escrever no primeiro post do meu tão sonhado blog?" E finalmente posso dizer que aqui está o primeiro, de muitos contos que virão.