sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Amyr Klink incentiva, pira, borbulha....

No começo desse ano um amigo estava lendo um livro que tinha me dado de presente e disse que o livro não estava fazendo bem para a cabeça dele. Confesso que imaginei o que ele queria dizer com isso por conhecê-lo, mas não conseguia me imaginar sentindo isso. Até que no início de outubro terminei de ler o livro Mar Sem Fim do Amyr Klink. Nossa, entendi perfeitamente o que ele quis dizer quando anunciou que o livro No Ar Rarefeito não estava fazendo muito bem para ele. Well, Amyr não me fez bem. Ou melhor, me fez muitoooo bem!!! Me incentivou, me fez pirar e minha mente começou a borbulhar. Dois dias depois sentei no computador sozinha em casa e comecei a planejar minha próxima viagem. Talvez não a próxima a ser realizada, mas com certeza uma das próximas. Nunca pensei em viajar sozinha a não ser que fosse para estudar ou algo assim, mas não sei o porque, talvez tenha sido o livro do Amyr, ao montar o roteiro de viagem para o cone sul idealizei a viagem sozinha. Pegar ônibus sozinha e trocar ideia com a pessoa do lado. Dormir no hostels e conhecer a galera do quarto. E muito mais do que isso, me conhecer melhor. Identificar meus desejos, meus princípios, meus gostos nas maiores adversidades, sejam elas a tristeza, a saudade, a solidão ou o cansaço. Quem sabe em 2011 eu não viajo em busca de mim mesma acompanhada de meus pensamentos e do exemplo do Amyr?