terça-feira, 19 de julho de 2011

E mais uma vez o bem supera o mal...

Ontem finalmente consegui assistir ao último filme do Harry Potter. Depois de muitos filmes, muitas memórias, muitos sonhos e muitas dúvidas, a história que acompanha a mim e a inúmeros outros fãs - muitos dos quais diversas vezes mais fãs do que esta que voz fala - chega ao fim. E com muito estilo!!

Durante o final de semana li vários relatos e comentários sobre o final do filme e fui ao cinema aguardando ansiosamente pela cenas finais dessa história, mas sem me influenciar pelos comentários. A história é simplesmente fantástica e encantadora. E vai além! Mostra que por mais difícil e turbulento que seja, por mais que percamos diversas batalhas e inúmeras vezes nos demos por vencido, na batalha final, o bem sempre vence o mal!! E com o bruxinho Harry Potter em As Relíquias da Morte II não podia ser diferente.

Harry cresceu, amadureceu e ficou ainda mais corajoso, mas não perdeu sua bondade. Característica demonstrada várias vezes no último filme da série, como quando salva Draco Malfoy na Sala Precisa, que está em chamas. Quando, em posse, da Varinha das Varinhas, ao invés de "aproveitar" o poder que ela lhe proporcionaria, a quebra e joga fora. E na conversa com seu filho, na plataforma 9 3/4 quase no final do fime.

Mas o bem vai muito além de Harry Potter. Ele também está intrínseco a Hermione, Rony, Dumbledore e inúmeros outros participantes da Ordem. Porém, alguns personagens até nos surpreendem. Como Neville, que sempre me pareceu meio "bobo", e no último filme enfrenta Voldemort e faz um lindo discurso sobre Harry e do amor. Mas, para mim, a grande supresa foi Snape. Sempre tive dúvidas sobre seu caráter e de que lado ele estava. Até que a cena da "Penseira" mostra à Harry, a mim e aos demais telespectadores a verdade sobre Snape.

O filme é a final de uma história, que foi aprimorando ao longo dos anos, tanto na maneira de encantar, como no mergulho cada vez mais profundo no mundo dos bruxos e nos efeitos especiais. Mas, infelizmente, como toda boa história, chega ao fim. Com muita emoção, muitas lições, e um enorme sentimento de vazio...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

São Paulo - a cidade das bicicletas

Semana passada assisti a um vídeo sobre a relação da cidade de Copenhague com as bicicletas. E hoje, vindo para o trabalho fiquei analisando a quantidade de pessoas na cidade de São Paulo que utilizam a bicicleta como meio de transporte. Isso me lembrou o vídeo sobre Copenhague e o preconceito existente por parte da maioria dos paulistanos em relação à bicicleta. Inúmeras vezes ouvi as pessoas dizendo que São Paulo não é uma cidade para bicicletas. Que as bicicletas atrapalham o trânsito. Não. Eu não concordo! O Código de trânsito informa as leis referentes às bicicletas - 1,5m de distância da bicicleta. Além disso, inúmeras pessoas não possuem outro meio de transporte ou não gostam de entrar em um ônibus lotado enquanto podem simplesmente ir pedalando para o trabalho/escola. Mais do que isso, andar de bicicleta é saúde e preservação do meio ambiente. Para usar uma palavra que está na moda, é sustentável!!


Como o próprio vídeo, Copenhagen - a cidade das bicicletas, revela. Durante 30 anos as bicicletas sumiram das ruas e só se viam carros. Porém, com a crise do petróleo, as pessoas passaram a exigir mais opções de transporte. E quanto mais pessoas começaram a utilizar a bicicleta como transporte, passou a haver menos demanda por espaço para veículos. Claro que no começo houve uma leve confusão, mas hoje as bicicletas tem o seu espaço e os carros não ficam parados no trânsito. A chave é pensar como as bicicletas podem ser integradas aos meios de transporte e, a partir do momento que muitas pessoas conseguirem utilizar suas bicicletas, nem que seja por pequenos trechos, haverá uma mudança drástica no congestionamento. Vamos tentar ou somos pedras demais para buscar por mudanças?

domingo, 17 de abril de 2011

Trust me

Hoje assisti por acaso a um vídeo que algum amigo postou no face. Achei interessante a proposta do vídeo que tem como título "Pratique o desapego" e utiliza como música de fundo para as frases escritas em branco numa tela preta a linda letra e melodia de "Trust  Me" do Dee Joy. O vídeo nos incita à reflexão sobre a nossa vida e os ritos de passagem, algo que está totalmente ligado a minha conversa filosófica de hoje a tarde com uma amiga. O quanto é duro se desapegar e qual o momento certo de praticar o desapego. Que isso é necessário quase todas as pessoas sabem, mas porque será que é tão difícil para a maioria delas? Me incluo nessa imensa maioria que para evitar o sofrimento acaba deixando as coisas caminharem até o momento em que o fim é inevitável. Quando a dor é absurda e o sofrimento já se prolonga há tempos. Por isso o vídeo mexeu comigo ao ponto de me fazer reavivar o meu blog. Temos medo de perder algo que é nosso, mas talvez esse algo nem nos faça mais bem, porém, devido ao hábito, existe a impressão de que não conseguiremos viver sem aquilo, seja uma coisa,uma pessoa ou uma situação. Isso não é verdade! Um hábito não é uma necessidade e algo que hoje faz parte de nossas vidas por muito tempo antes não fazia, portanto, é possível viver sem. E para isso, é preciso deixar as coisas irem, praticar o desapego e passarmos a viver sem aquilo que não nos faz mais bem, que não nos traz mais a felicidade. As coisas passam e o melhor que fazemos é deixá-las ir, para então começarmos a escrever um novo capítulo de nossa história. Um capítulo sem dor, sem mágoa, sem tristeza, um novo capítulo, repleto de felicidade, paz e esperança. E para isso, precisamos virar a página. Precisamos encerrar o capítulo anterior para começarmos a escrever o novo. Precisamos nos desapegar, portanto, só tenho uma coisa a dizer: pratique o desapego!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Férias...

Como é bom estar de férias!! No começo deste ano tive as minhas tão sonhadas férias. Ok, apenas 10 dias. Mas 10 dias que fizeram toda a diferença na minha vida. Não fui viajar para nenhum lugar maravilhoso e nem conheci milhares de pessoas interessantes e vistas inimagináveis. Não fiz nada de muito diferente. Fui apenas para a casa dos meus pais. Mas descobri o quanto é bom não fazer nada. Passei 10 dias acordando sem despertador. 10 dias assistindo a programação da tarde da TV. 10 dias encontrando os amigos para jogar conversa fora. 10 dias que eu achei que seriam difíceis de passar, visto que sou uma pessoa acelerada e a minha cidade é extremamenteeeeeeeeee tranquila. But, was nice!!! Really nice!!! E só percebi isso no último dia. Já de volta à cidade de pedra, deitada no sofá curtindo meu último dia de 'Vale a pena ver de novo'. É bom demais não ter nada para fazer. Por outro lado, muitos dias fazendo nada começamos a sentir vontade de fazer algo, de nos sentirmos útil. E quando esse dia chega, é bom voltar ao trabalho. É bom ter para onde retornar! Claro que se eu tivesse gasto 10 dias viajando eu não teria pensando isso no último dia de férias. Ia querer viajar mais e mais e mais. No entanto, 10 dias descansando; 10 dias em casa, me fizeram sentir saudades do trabalho. E isso não é demagogia.... Porém, além de sentir saudade do trabalho e perceber o quanto é bom ser útil, esses 10 dias em uma cidade pacata e tranquila me fizeram repensar os meus valores. As coisas que eu gosto. As coisas que me fazem bem. E a partir de agora pretendo dar mais valor ainda as amizades e gastar mais tempo com os amigos, nem que seja fazendo nada...